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Seguidor de linha com a Mbed


Mbed

O kit da Mbed utiliza o LCP1768 da NXP, um ARM Cortex-M3 com 512K de flash e 32K de RAM, voltado prin­ci­pal­mente para apli­cações mais com­plexas com req­ui­si­tos de tempo real. A CPU roda a 96 MHz, com um pipeline de 3 está­gios e arquite­tura Har­vard (bar­ra­mento sep­a­rado para código e dados). Além disso, pos­sui tam­bém um bar­ra­mento sep­a­rado para os per­iféri­cos.

O kit possui 70 I/Os con­fig­uráveis, 4 UARTs, SPI,I2C, CAN 2.0, USB 2.0 Device/Host e Eth­er­net MAC. A placa em si é pequena, pos­sui 1 LED de sta­tus, 4 LEDs de uso geral, um botão de reset e uma porta ser­ial, que pode ser emu­lada através da inter­face USB.


Servomotores

Os servomotores (comumente chamados apenas de servos) são máquinas eletromecânicas síncronas, bastante utilizados na área robótica devido a facilidade de controle. Existem diversos modelos, com os quais o usuário define o melhor de acordo com a aplicação, como as que exigem um maior torque, uma maior velocidade, liberdade de giro do eixo e do consumo.

A parte atuante do motor é constituída de um motor elétrico, de engrenagens com redução e de uma relação longa que ajuda a amplificar o torque.

O motor utilizado para o seguidor de linha foi o motor com liberdade de 360º.

Geralmente, essa configuração é padrão, o pino 1 é o pino de controle responsável pela velocidade e sentido da rotação através do sinal de PWM, os pinos 2 e 3 são pinos de alimentação, sendo o pino 2 é o VCC e o pino 3 é o GND.

O servo utilizado aceita pulsos periódicos entre 10 e 30 ms, e para variar o sentido e velocidade varia-se a largura desses pulsos. Pulsos de 1 ms equivale a rotação total em um sentido, pulsos de 2 ms equivale rotação total para outro sentido.


Seguidor de linha

O projeto do carro seguidor de linha se inicia com a programação da Mbed, usando sua área de compilação em nuvem. A grande vantagem da programação da Mbed é por ser open source, ou seja, toda a documentação e bibliotecas são disponibilizados para todos os usuários.

A ideia para o desenvolvimento do código é bem simples: os sensores utilizados são infravermelho e cada sensor com um emissor e um receptor.

Quando há reflexão de luz significa que o carro não está entrando em cima da faixa, ou seja, os dois motores rodam, fazendo com que o carro ande para frente. Quando um dos sensores perde a reflexão significa que o carro está entrando na faixa; para que o carro corrija a trajetória, no lado em que o sensor perdeu a reflexão da luz o motor precisa parar ou rodar no sentido oposto e o motor oposto precisa continuar rodando para frente.


De maneira geral, se tem que:


Se sensor A=1 e sensor B=1, motor A=1 e motor B=1;


Se sensor A=0 e sensor B=1, motor A=0 e motor B=1 ;


Se sensor A=1 e sensor B=0, motor A=1 e motor B=0;


Se sensor A=0 e sensor B=0, motor A=0 e motor B=0;


Após os testes do código é feito a estrutura do carro, que nesse projeto foi feito utilizando o software SolidWorks 2014 x64 Edition. As peças foram usinadas na oficina mecânica do Grupo de Ótica da USP de São Carlos.






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